sexta-feira, 10 de julho de 2009

Foram-se os dentes de leite (continuação)....

Pedido feito e realizado. Acordei com 21 anos.


Agora a realidade é outra. A literatura não é mais a mesma. É tudo muito bom, mas bem diferente. Entre as coisas que mudaram, predominam os problemas.


Assuntos sérios, decisões importantes a serem tomadas, acertadas. Errar no certo, acertar no errado. Parece complicado.


Penso na velocidade do tempo e na dificuldade de lidar com ele. E com saudade e muita, lembro que foram-se os dentes de leite. Já nasceram os permanentes, um do ciso, vieram algumas cáries, dois canais, e mais recente uma bomba pra mim. Um dente fraco e uma jaqueta.


Gengiva mole, cai dente e morre.


Sai dentaduta!!!


E o tempo?


Não quero disperdiçá-lo.


Volto para a tela de Renoir e me vejo lá. Adulta e crescendo. Lentamente, mas bem viva.

Um comentário:

  1. Escrito aos 21 anos.
    Os acontecimentos e sentimentos relatados da infância são absolutamente reais.

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